terça-feira, 3 de maio de 2016

FLUXO URINÁRIO E HIDRONEFROSE

A hidronefrose é a dilatação do rim pela urina, causada pela pressão de retorno sobre o rim quando se obstrui o fluxo, ou seja dilatação da pelve e cálices renais causada por aumento da pressão hidrostática secundária a um processo obstrutivo ou funcional.



Normalmente, a urina sai dos rins a uma pressão extremamente baixa, se o fluxo da urina for obstruído, esta reflui para os tubos do rim e para a pélvis renal, dilatando o rim e exercendo pressão sobre os seus tecidos. Dessa maneira, a pressão causada por uma hidronefrose prolongada e grave provoca lesões de tal forma que se interrompe gradualmente o funcionamento desse órgão, dessa forma pode desenvolver o quadro de insuficiência renal aguda, a qual se apresenta como perda da função renal, de maneira súbita, provocando acúmulo de substâncias nitrogenadas (uréia e creatinina).

A hidronefrose pode ser provocada pelas seguintes causas: dilatação fisiológica (18% dos feto normais podem apresentar dilatação da pelve renal); obstrução Intrínseca (anormalidades urinárias); extrínseca (massas extra-renais); intraluminal (cálculos renais) e  iatrogênica (ligadura inadvertida de ureter).



 Os sintomas dependerão da quantidade de tempo que o paciente tiver a obstrução, pode apresentar sintomas leves como poliúria, ou sintomas mais graves como: dor no abdome ou no flanco, náuseas e vômitos, disúria, urgência para urinar, infecção no trato urinário (ITU) e febre, já que infecções podem se desenvolver devido ao acúmulo de urina.

Tal patologia pode ser tratada de acordo com a sua manifestação, por exemplo urina que se acumulou no rim acima da obstrução, deve ser drenada, se a obstrução for completa, a infecção for grave ou houver cálculos, pode-se introduzir temporariamente um cateter no interior do bacinete renal, para drenar a urina, já na hidronefrose crônica corrige-se por meio do tratamento da causa e da eliminação da obstrução urinária e se necessário tratamento cirúrgico.



Por Jéssica Cordeiro do Amaral, aluna de medicina UNINASSAU.

Referências:
http://www.uro.com.br/calculo1.gif

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