O diabetes insípido é uma doença caracterizada pela sede pronunciada e pela excreção de grandes quantidades de urina muito diluída. Esta diluição não diminui quando a ingestão de líquidos é reduzida demonstrando a incapacidade renal de concentrar a urina, e isso ocorre por causa de um distúrbio na síntese, secreção ou ação do hormônio antidiurético (ADH), também chamado de vasopressina.
O hormônio antidiurético é produzido pelas células nervosas do hipotálamo, pequena estrutura localizada no cérebro que liga o sistema nervoso ao sistema endócrino. É esta região que controla a temperatura corporal, o apetite e o balanço de água no corpo, entre outras funções muito importantes. A secreção do ADH é feita pela porção posterior da hipófise (neurohipófise), uma glândula muito pequena, que fica abaixo do hipotálamo.
Fonte: http://gracieteoliveira.pbworks.com/f/1308172254/R%20da%20agua%20ADH.JPGO hormônio antidiurético é produzido pelas células nervosas do hipotálamo, pequena estrutura localizada no cérebro que liga o sistema nervoso ao sistema endócrino. É esta região que controla a temperatura corporal, o apetite e o balanço de água no corpo, entre outras funções muito importantes. A secreção do ADH é feita pela porção posterior da hipófise (neurohipófise), uma glândula muito pequena, que fica abaixo do hipotálamo.
O ADH age nos vasos sanguíneos como um vasoconstritor e controla o modo como os rins removem, filtram e reabsorvem fluidos dentro da corrente sanguínea. A função desse hormônio é aumentar a permeabilidade das membranas das células dos túbulos renais em relação à água, facilitando sua reabsorção. Quando ocorre a falta do ADH (ou quando os rins não podem responder ao hormônio) os fluidos passam pelos rins e se perdem por meio da micção.
As pessoas que têm essa doença têm sede insaciável e ficam suscetíveis à desidratação e distúrbios hidroeletrolíticos. Assim, uma pessoa com diabetes insípido precisa ingerir grande quantidade de agua em resposta à sede extrema para compensar a perda de agua. O tratamento inicialmente é feito com deita especifica e aumento do consumo de água e para casos mais graves, quando interfere na vida social e no sono da pessoa, pode ser necessário o uso de medicamentos.
O diabetes insípido ocorre basicamente por três motivos: um problema no sistema nervoso central que impede a produção e liberação do ADH, mesmo em estados de desidratação; um problema nos rins que passam a não responder a presença do hormônio; ou ainda durante a gravidez em que a placenta de algumas mulheres produz uma enzima que inativa o ADH circulante, levando a um diabetes insípido transiente, que desaparece após o parto.
Semelhante ao caso da diabetes insípido, quando se ingere alguma substância alcoólica é comum ter mais vontade de ir ao banheiro. Isso acontece porque o álcool inibe a produção do ADH.
Juliana Baccaglini, estudante de medicina da UNINASSAU.
Referências:
GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 1981. 08- GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed
MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu. 2005. 363p.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302000000400004
http://www.saudenoclique.com.br/o-que-e-o-diabetes-insipidus/
http://www.mdsaude.com/2009/04/diabetes-insipidus.html
O diabetes insípido ocorre basicamente por três motivos: um problema no sistema nervoso central que impede a produção e liberação do ADH, mesmo em estados de desidratação; um problema nos rins que passam a não responder a presença do hormônio; ou ainda durante a gravidez em que a placenta de algumas mulheres produz uma enzima que inativa o ADH circulante, levando a um diabetes insípido transiente, que desaparece após o parto.
Semelhante ao caso da diabetes insípido, quando se ingere alguma substância alcoólica é comum ter mais vontade de ir ao banheiro. Isso acontece porque o álcool inibe a produção do ADH.
Tortora, G., Grabowski, S.R.Princípios de Anatomia
e Fisiologia. 9 ed., 2002.
Juliana Baccaglini, estudante de medicina da UNINASSAU.
Referências:
GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 1981. 08- GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed
MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu. 2005. 363p.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302000000400004
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http://www.mdsaude.com/2009/04/diabetes-insipidus.html
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302003000400019
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